Olá, Queridos!
Terminou o namoro e começou a ter quedas de cabelos? Depois que aquele colega de trabalho pentelho pegou implicância com você, suas unhas enfraqueceram? Acne nervosa?
Algumas pessoas que conhecem meu trabalho em Estética e Terapia
Complementar, normalmente me enviam mensagens via WhatsApp, IG ou falam
pessoalmente sobre suas condições estéticas que lhes incomodam e depois
concluem “isso é emocional, não é?”. Seja acne “fora de época”, manchas, quedas
de cabelos, aumento radical de peso, queda de pelos das sobrancelhas, cílios,
unhas fracas... Muitas disfunções estéticas podem ter cunho emocional.
Esteticista e principalmente Biomédico Esteta são profissionais que precisam
conhecer sempre mais as disfunções estéticas, suponho que até bem mais do que
Dermatologistas, que são mais procurados por queixas patológicas do que
estéticas “básicas”.
Por mais que não sejamos obrigados a dominar todas as disfunções
estéticas, não podemos fugir de algumas perguntas que nos fazem. O que sempre
recomendo é responder o que se sabe sobre a questão e aconselhar (ou se for o
caso, encaminhar) a busca por um profissional especializado. Afinal, são tantas
opções nesta área, que não dá para dominar todas as técnicas, até porque, o
profissional se destaca pelas suas especialidades. Atualmente tenho me
especializado também em Tricologia, sempre gostei de Terapia Capilar e de casar
minhas técnicas à Terapia Complementar. Hoje não dá para falar tudo em uma
única postagem, mas vou pincelar de forma bem básica sobre esse tema que é o
cuidado emocional na Estética.
Apesar de algumas pessoas já entrarem em contato comigo fazendo
auto-avaliação, muitas delas acertam o resultado: Disfunção Estética
de cunho Emocional. Segundo a OMS, a definição de saúde é: um
estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de
afecções e enfermidades. Ou seja, se o emocional não está bem,
sua saúde não vai bem e sua saúde não vai bem, isso facilmente se reflete na
aparência física. Para mulheres, isso tem um peso tremendo. Diz um velho ditado
que se pode chamar uma mulher de tudo, menos insultá-la quanto à aparência e
isso tem sim um Q de verdade.
Nos dias corridos e loucos que vivemos, raras são as vezes de que não nos aborrecemos com algo, seja no trabalho, faculdade, em casa, na vida. E quantos são os milhares de sapos que engolimos, respostas que não damos, choros que não choramos... Pra onde vai isso tudo? Eu chamo de “salinha dos assuntos não resolvidos”. Só que essa salinha é pequena e quanto mais entulhamos assuntos ali, mais fica bagunçada e quem é que gosta de ver um ambiente que se vive bagunçado? Existem os que não gostam de arrumar, mas na realidade, ninguém gosta de ambiente sujo e bagunçado. Quando a salinha está muito entulhada, às vezes a porta não segura os entulhos e algumas coisas escapam para área externa. É assim com o nosso organismo. Sabe as pessoas que desenvolvem gastrite por causa de problemas emocionais? Também acontece com as que sofrem com quedas de cabelos, unhas fracas, alopecias, alguns casos de acne... Pessoas que têm dificuldades de se curarem de coisas simples como resfriados, também podem estar sofrendo com disfunções emocionais, que acabam por reduzir a imunidade. Não estou aqui dizendo que a disfunção emocional é a causa para todos os males, mas estou dizendo, que a disfunção emocional É TAMBÉM a causa de enfermidades e disfunções estéticas.
Quando vemos alguém feliz, nos surge o comentário “como você está bonita” ou “que pele linda”, porque esta pessoa transparece saúde e bem-estar. Mas quando vemos alguém com aspecto um pouco mais apagado, logo sentimos que alguma coisa de errado está acontecendo. Se você acha que está enfrentando um problema estético que possa ter uma causa emocional, eu lhe digo que não adianta tratar o "problema estético", se não cuidar do que o ocasionou.
Por exemplo: é
como um vazamento, se você só colocar um balde para aparar as goteiras debaixo
da pia e não trocar ou tampar o buraco do cano, quando o balde transbordar,
você sempre terá que jogar a água fora e colocá-lo novamente debaixo da pia.
Vira um ciclo, pois você não tratou da causa, somente da consequência, não
solucionou o problema e só está mascarando ele. Se você identificou que seu
transtorno (seja estético ou não) tem fundo emocional, procure
auxílio! Costumo dizer que todas as pessoas merecem fazer terapia. Que
coisa deliciosa é se sentar com um profissional e dizer à ele tudo o que lhe
traz desconfortos sem o peso julgador de uma palavra ou de um olhar. E o melhor
disso: ser ajudado a superar um inconveniente que está transparecendo na sua
linda aparência! SIM! Porque não existe ninguém feio, existem pessoas que ficam
feias porque deixam de se cuidar!
Se você tem dúvidas de que esteja sofrendo com Disfunção Estética Emocional, siga esses passos:
Se você tem dúvidas de que esteja sofrendo com Disfunção Estética Emocional, siga esses passos:
- 1. Saber na ponta da língua qual é o incômodo. Por
exemplo, algumas pessoas podem sofrer com dermatite emocional,
Disidrose... Estes são duas patologias que devem ser tratadas por um
médico dermatologista, mesmo que tenha causa emocional. Para acnes (que
aparecem após aborrecimento, por exemplo.), quedas de cabelos,
enfraquecimento de unhas, entre outros, busque o profissional adequado.
- 2. Buscar ajuda profissional técnica
(Esteticista, Biomédico Esteta, Dermatologista...) e relatar sua rotina e
se suspeita que esteja enfrentando uma disfunção emocional. Isso é
importante, porque alguns profissionais podem não ter este feeling e
recomendar tratamentos que só vão retardar a solução do problema. Ao
passar esta informação, eles vão encaminhá-lo a um Terapeuta e realizar um
tratamento em conjunto.
- 3.
Iniciar os cuidados
Terapêuticos.
- 4. Comprometer-se com o programa. Por que eu digo
isso? Muitas pessoas iniciam seus cuidados e não dão continuidade. Seja por
falta de afinidade com o profissional, de tempo ou de compromisso com a
causa. Na semana passada, ao dar uma palestra, um ouvinte me perguntou por
que tratamentos terapêuticos não resolvem problemas emocionais, que são
uma " 'enchição' de linguiça". Ao responder os diversos fatores
que podem levar ao insucesso de uma Terapia, mencionei sobre a falta de
compromisso e honestidade do indivíduo em tratamento. Honestidade? Sim. O
indivíduo em tratamento deve ser honesto em falar, deixar claro o que
realmente o motivou a procurar ajuda, o que espera do programa, sobre como
está se cuidando, não escondendo nada do terapeuta ou de si. A terapia
envolve também como lidamos com nós mesmos e isso é auto honestidade. Não
podemos ser uma pessoa no divã e outra mundo afora. Lembre-se que o
profissional está ali para auxiliar, mas quem realmente fará acontecer é o paciente.
- 5. Mesmo depois de iniciar e continuar os cuidados
terapêuticos, não abandone os tratamentos estéticos ou dermatológicos. Um
ajuda o outro.
- 6. Ame-se! Todos os dias! Você é único e se cuidar,
é a maior prova de amor a si mesmo!
Não posso finalizar essa postagem sem dizer
que antes de buscar um profissional para cuidar de alguém tão especial (VOCÊ),
vale sinalizar que procure alguém especializado, competente, profissional de
verdade, que ame o trabalho que faz e se possível, com recomendações. Todos os
dias temos relatos de pessoas que agem de má fé.
Problema Estético de causa
Emocional: Existe? EXISTE SIM! E não é frescura. Cuide-se!
Amoras,
fico por aqui e já estou pensando na próxima postagem! Tentarei dar um
intervalo menor entre um post e outro (minha vida é bem corrida rs). Para
dúvidas, já sabem: ME ESCREVAM! Às vezes demoro um pouquinho, mas
respondo a todos. Quer acompanhar o que eu ando fazendo? INSTAGRAM!
Estou mais presente lá do que no Facebook, mas sigam os dois. Obrigada pela
companhia e por chegar a este finzinho de post.
Milena Sales.
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